Futurecom 2023
Após 2 anos construindo esse blog fui sorteado com uma passagem para o Futurecom 2022, conhecido por ser o maior evento de tecnologia e transformação digital e telecomunicações da América Latina. Agora também com IoT mais forte, demonstrando a evolução que estamos vivendo.
Minha intensão por publicar este post foi tentar esclarecer alguns pontos que me chamam atenção. Não tendo representação nenhuma como documento oficial ou de confiança, até mesmo que nosso trabalho é engenhar e não jornalizar.
Planejei assistir palestras relacionadas ao congresso - GOV, onde foram tratado assuntos sobre cidades inteligentes, IoT como benefício para o município e P&D. Você aí, já possa ter percebido que, uma nova era de tecnologia esta aparecendo. Dentre elas uma automação massiva de sensores, enviando informações por uma rede sem fio.
Com o aumento da velocidade da internet junto a chegada performática de protocolo de IoT, percebemos novas oportunidades de negócio que são entregues em softwares. Isso mesmo, o desenvolvimento de software poderá se torna um ponto de apoio sustentável para a sociedade. Onde, não importa o tamanho de sua cidade, é muito interessante que tenha um gerenciamento controlável de seus dados.
O mercado de software já vinha fazendo uma certa diferença. Porém, o software como serviço, também conhecido como, SaaS, funcionando em celulares ou computadores, está cada dia mais próximo de melhorar o controle dos municípios. Nesse momento irei separar em 3 possibilidades de investimentos:
- câmeras de segurança
- software de gerenciamento do município
- internet das coisas (IoT)
Vejamos que as câmeras estão sendo distribuídas, pelas cidades, junto com uma rede de fibra ótica que também poderá conectar pessoas. As funcionalidades vão de uma central de segurança simples a uma moderna inteligência artificial com classificação de imágem. Ou seja, uma pequena inteligência capaz de identificar objetos em tempo real, sobre as imagens das câmeras, normalmente programado em Python.
Já um pouco no mundo do big data, podemos encontrar softwares de gerenciamento de cidades. Reencontrei um site que havia conhecido a pouco tempo. Porém, é preciso acompanhar mais vezes. O portal GOV.br .... Com ajuda do portal GOV.br ou inteligente.mcti.gov.br conseguimos buscar grande quantidade de informações. Confesso que ainda não fiz minhas consultas e nem meus scrapers - mineração de dados da WEB, também implementado em Python.
Para IoT, as cidades, começaram com o projeto de iluminação pública, trocando as lâmpadas antigas por LEDs. Isso gera uma economia expressiva, quando se diz respeito ao consumo de energia. Pretende-se também, criar algumas provas de conceito com automação para LEDs. Podendo assim, controlar a intensidade luminosa, informar se queimou, adicionar sensor de presença, e outros.
Dessa maneira sabemos que, com a mesma infraestrutura que será implantado as aplicações de IoT para iluminação pública, é possível servir outros tipos de aplicações em cidades inteligentes ou também conhecida por Smart Cities. Sim, é um mercado gigante de possibilidades, e muitas ideias ainda não foram detectadas por esse blog.
Para as cidades ou municípios usufruírem de tal capacidade. Aparentemente estão trabalhando sobre a Lei de Concessões Simples nº 8.987/1995, Lei de Parceria Público Privada (PPP) nº 11.079/2004 e Lei dos Consórcios Intermunicipais nº 11.107/205.
Partindo para outro conceito importante, foi apresentado um pouco do Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT), instituído pelo decreto nº 9.854, de 25 de junho de 2019.
O incentivo ao desenvolvimento e inovação é fundamental no conhecimento humano. Para você ter uma ideia, esse blog nasceu de um projeto de pesquisa financiado pela FAPES. Com bolsas de estudos e recursos para equipamentos (primeiro post).
São diversos os mecanismos de apoio à C,T & Inovação. Vão desde formação de pesquisadores à Leis Federais do tipo: Lei de informática nº 8248/1991, Lei do bem nº 11.196/2005 e Lei de inovação nº 10.973/2004.
Exemplos de resultados referentes à pesquisa acadêmica foram apresentados. Assim podemos citar o dojot IoT - uma plataforma de IoT que faz benefícios de uma infraestrutura personalizável e eficiente, de código aberto desenvolvido pelo CPqD em parceria com outras instituições [1]. E uma startup, fomentada pelo programa, conhecida por Caninos Loucos [2].
Nesse momento, acho que estou fazendo uma certa confusão sobre as diferenças das Leis, aqui citadas. De um lado, fazendo parceria público privada o qual as empresas ganhadoras são expert em experiências do mercado nacional e internacional e os contratos com grandes valores. Do outro lado, Leis que incentivam o desenvolvimento de pessoas e do mercado regional, pagando a maioria das vezes um valor baixo, e também considerando um apagão de mão de obra qualificada.
O caso real desse blog é que, quando realizou-se o trabalho junto a FAPES, o coordenador resolveu terceirizar o sistemas WEB para uma empresa privada. E quando buscou uma empresa privada, em minha região, para apoiar meu trabalho de inovação e desenvolvimento, não consegui encontrar meu valor, posto que a cidade onde vivo, já esta tomada por uma PPP de iluminação pública de longo prazo.
Dessa forma, minha opinão é... Se precisamos capacitar pessoas para uma evolução mais assertiva. A velocidade que os municípios agem em seus projetos, principalmente os pequenos municípios, é desproporcional à cultura de oportunidades das grandes cidades. Ficando assim, um mercado aberto para as grande empresas e o desafio de capacitar pessoas. Sendo que, não estamos conseguindo capacitar si quer quem teria condição para evoluir. É o famoso dar o peixe e não ensinar a pescar.
Iniciativas do tipo dojot e caninos loucos, aproximam mais de uma realidade acadêmica e desse blog. Porém é preciso avançar, digo, em relação a multiplicar iniciativas desse tipo. Uma forma de fazer isso é através da Lei da Inovação. O qual irei buscar mais informações. Quem sabe consigo encontrar alguma luz. Detalhe que o código construído no blogIoT é similar ao dojot.
Saindo um pouco do ambiente GOV, o FUTURECOM é um verdadeiro ecossistema de TI e Networks. Com poucas mesas para almoçar, a praça de alimentação, de alguma forma, incentiva a comunicação entre pessoas de diferentes empresas. Achei o ambiente bem distribuído, onde deu para rodar todo o evento. Encontrei empresas do tipo suporte a software com testes e acessibilidades. Empresas que fazem o monitoramento do sistema ou da rede. Empresas de grandes nomes, apresentando o gateway 5G e também o mercado de rede neutra. E lógico uma arena da ABINC onde era possível conhecer o ecossistema IoT completo, com LoRaWAN, Helium, Bluetooth, NBIoT, plataformas, etc. A ABINC também vêm com uma iniciativa que é o Carrinho do Café, onde incetiva pessoas a conversar + (mais) em um espaço descontraído de relacionamentos profissionais. Importante para o surgimentos de novas ideias.
Para mim foi mais do que superado as expectativas. Trazendo aquela vontade de, ano que vem tem mais... Vamos nos preparar! Vamos aprender mais! Vamos compartilhar conhecimentos e prover criatividades! Muito bom! Agradeço a turma do Tudo Sobre IoT que fez o sortei de meu full pass, onde pude estar me atualizando sobre o mercado brasileiro de IoT. Espero ter levado alegria sobrevivendo em um ambiente de concorrências e/ou parcerias. As oportunidades são visíveis.
Dias depois, em uma rápida leitura da Lei da Inovação, percebi que não seria o caso para o futuro desse blog. Ficando assim melhor encaixado sobre o modelo de Startup, seja simples ou não. E assim, me apareceu o Inova Simples, aparentemente um modelo ideal para Pequenas Empresas & Grandes Negócios (PEGN).
